terça-feira, 18 de agosto de 2009

ASPECTOS HISTORICOS E CULTURAIS

Espanha:
História:
A História da Espanha é a própria de uma nação européia, que compreende o período entre a pré-história e a época atual, passando pela formação e queda do primeiro Império espanhol. Os primeiros humanos chegaram à Península Ibérica no território da atual Espanha há 35 mil anos. Durante os milênios seguintes o território foi invadido e colonizado por cotas, fenícios, cartagineses, gregos e pelo ano 200 a. C. a maior parte da Península Ibérica começou a formar parte do Império Romano. Após a queda de Roma, a península foi dominada pelo Reino visigodo, o embrião da atual Espanha. Tal reino foi estabelecido no século V e se manteve até os começos do século VIII. No ano 711 aconteceu a primeira invasão de muçulmanos, vindos desde o Norte da África, e que em poucos anos dominaram grande parte da Península Ibérica. Durante os 750 anos seguintes, se estabeleceram pequenos reinos independentes, chamados ‘‘Taifas’‘, ainda que a área total de controle muçulmano se conhecia com o nome de Al-Andalus. Enquanto o resto da Europa permanecia na Idade das Trevas, Al-Andalus florescia cultural, científica e artisticamente. As contínuas disputas entre muçulmanos e cristãos tiveram como conseqüência a Reconquista, começando no século VIII com a resistência cristã no norte da Espanha e através dos seguintes séculos com o avanço dos reinos cristãos ao o sul, culminando com a conquista de Granada e com a expulsão dos últimos mouros em 1492. Durante este período os reinos e principados cristãos se desenvolveram notavelmente, incluídos os mais importantes, o Reino de Castela e o Reino de Aragão. A união destes dois reinos através do casamento em 1469 da Rainha Isabel I de Castela e o Rei Fernando II de Aragão levou à criação do Reino da Espanha.
O ano 1492 é também lembrado como o ano em que os reis católicos enviaram o explorador Cristóvão Colombo através do oceano Atlântico em busca de uma nova rota comercial com a Ásia. A chegada de Colombo ao Novo Mundo e o posterior desenvolvimento do Império espanhol levaram a Espanha a uma era dourada. Durante os seguintes séculos, a Espanha como uma potência colonial se alçou como a mais importante nação européia no cenário mundial, assim como ator principal nos assuntos europeus. A literatura e as belas artes na Espanha floresceram de maneira muito significativa durante este período, conhecido pela expulsão dos judeus e dos muçulmanos e pelo estabelecimento da Inquisição. Durante os seguintes trezentos anos, o império colonial espanhol cobriu a maior parte de América do Sul, grandes porções de América do Norte, as Filipinas na Ásia, assim como porções de costa na África, convertendo-se em um dos maiores impérios da historia. Financiado sobremaneira pelas riquezas obtidas em suas colônias, a Espanha entrou em guerras e intrigas na Europa continental, incluindo, por exemplo, a obtenção e perda de posses nos atuais Países Baixos e Itália, e mantendo guerras com Inglaterra (incluindo o famoso fracasso da conhecida como Armada Invencível) e França. Com a morte de Carlos II a dinastia de Habsburgo se extinguiu para deixar lugar aos Borbões, após a Guerra de Sucessão. Como conseqüência desta guerra a Espanha perdeu sua preponderância militar e após sucessivas bancarrotas o país foi reduzindo paulatinamente seu poder convertendo-se, no final do século XVIII, em uma potência menor.
O século XIX foi testemunha de grandes mudanças na Europa, acompanhadas pela Espanha. Na primeira parte desse século, a Espanha sofreu a independência da maioria de suas colônias no Novo Mundo. O século também esteve marcado pelas intervenções estrangeiras e os conflitos internos. Napoleão chegou a colocar seu irmão José Bonaparte no governo da Espanha. Após a expulsão dos franceses, a Espanha entrou em um extenso período de instabilidade: se sucederam continuas lutas entre liberais, republicanos e partidários do Antigo Regime.
A chegada da Revolução Industrial nas últimas décadas do século, levou algo de riqueza a uma classe média que se ampliava em alguns centros principais, porém a Guerra Hispano-Americana, em 1898 levou à perda de quase todas as colônias restantes, restando apenas os territórios na África. Apesar de um nível de vida crescente e uma integração maior com o resto de Europa, no primeiro terço do século XX, seguiu a instabilidade política. Espanha permaneceu neutral durante a Primeira guerra mundial. Em 1936 Espanha se submergiu em uma terrível guerra civil. A guerra deu lugar a uma ditadura fascista, conduzida por Francisco Franco que controlou o país com mão de ferro até 1975. A Espanha foi oficialmente neutral durante a Segunda Guerra Mundial; as décadas seguintes à guerra foram relativamente estáveis a pesar da tremenda pobreza e destruição, e ainda que durante as décadas dos 60 e os 70 o país experimentou um crescimento econômico assombroso permaneceu culturalmente e politicamente reprimido. Após a morte de Franco em 1975, a quem sucedeu o Rei Juan Carlos I, e a aprovação da Constituição de 1978, no transcurso do que historicamente se é conhecido como a Transição, foi realizada uma transformação sem precedentes do país. Essa transformação levou a Espanha a ser atualmente uma democracia consolidada e uma das maiores potencias econômicas do mundo (a pesar de graves problemas como podem ser o terrorismo do ETA e a crescente pressão da imigração). Nesta época, além disso, a Espanha entrou na Comunidade Econômica Européia e organizou a Copa do Mundo de Futebol. Em 1992 foram celebrados os Jogos Olímpicos em Barcelona e a Exposição Universal em Sevilha, ao mesmo tempo em que se celebrava o 5º Centenário do Descobrimento da América por Cristóvão Colombo. Em 2002 foi adotado o Euro como moeda oficial. Em 2004, nas vésperas das eleições, ocorreram os Atentados de Madri. Nestes atentados, bombas colocadas pela Al-Qaeda em vários trens da cidade e região de Madri vitimaram 192 pessoas e deixaram centenas de feridos. Em conseqüência deste acontecimento, o PSOE venceu as eleições, governando o país desde então. Em 2005 a Espanha permitiu aos homossexuais o casamento civil e o direito de adoção. Em 2008 aconteceu em Saragoça mais uma Exposição Universal, cujo tema foi a água.

Cultura:
O idioma oficial e o mais falado no conjunto da Espanha, por 99% da população, é o espanhol, língua materna de 89% dos espanhóis, que pode receber a denominação alternativa de castelhano. a estimação do número de falantes em todo o mundo vai desde os 450 aos 500 milhões de pessoas, sendo a segunda língua materna mais falada depois do Chinês. Se prevê que se torne a segunda língua de comunicação internacional depois do inglês no futuro, e é a segunda língua mais estudada após o mesmo.
Além disso, se falam outras línguas que podem ser oficiais em suas regiões, de acordo com a Constituição e os Estatutos de Autonomia de cada Comunidade Autônoma, e co-oficiais para o resto do país. Ordenadas por número de falantes, estas Línguas são:
Catalão (9% da população), oficial na Catalunha e nas Ilhas Baleares e, sem status oficial, na chamada “Faixa de Aragão” e na comarca de “El Carch”, em Múrcia. Oficialmente, se denomina Valenciano na Comunidade Valenciana, onde também é oficial.
Galego (5% da população), oficial na Galiza. É falado também em algumas zonas das Comunidades de Astúrias, Leão e Zamora, sem status de oficialidade.
Euskera (1% da população), oficial no País Basco e terço norte de Navarra, donde se denomina estatutariamente "vascuence". É falado também na zona mista de Navarra (onde o euskera, sem ser oficial, tem certo reconhecimento) e de forma mais minoritária na zona “bascófona”.
A culinária espanhola é parte da culinária mediterrânica, embora com características próprias. A cozinha espanhola utiliza muito azeite de oliva, especiarias variadas e muitos vegetais.
Outro produto muito apreciado na Espanha é o vinho, que acompanha as refeições principais.
Internacionalmente, a paella, que consiste em um farto risoto de frutos do mar, galinha e chouriço, é o prato mais conhecido e o jamón (presunto cru) uma das principais iguarias.

Irã:
História:
O território atualmente ocupado pelo Irã é habitado desde os tempos pré-históricos. A história escrita da Pérsia começa em cerca de 3200 a.C. com a cultura proto-elamita e com a posterior chegada dos arianos e a formação dos sucessivos Impérios Medo e Aquemênida.
Alexandre, o Grande conquistou a Pérsia em 331 a.C., acrescentado-a ao seu império.
A conquista da Pérsia pelos árabes entre 641 e 651 levaria à sua integração como província primeiro do califado omíada e a partir de 750 do califado abássida.
Durante a Idade Média, a Pérsia foi invadida pelos mongóis, a que se seguiu o reinado de Tamerlão. Pouco a pouco, o país passou a ser uma arena para potências coloniais rivais como os Impérios Russo e Britânico.
A aspiração por modernizar o país levou à revolução constitucional persa de 1905-1921 e à derrubada da dinastia Qadjar, subindo ao poder Reza Pahlavi. Este pediu formalmente à comunidade internacional que passasse a referir-se ao país como Iran (Irã ou Irão, em português).
Em 194, durante a Segunda Guerra Mundial, o Reino Unido e a União Soviética invadiram o Irã, de modo a assegurar para si próprios os recursos petrolíferos iranianos. Os Aliados forçaram o xá a abdicar em favor de seu filho, Mohammad Reza Pahlavi, em quem enxergavam um governante que lhes seria mais favorável. Em 1953, após a nacionalização da Anglo-American Oil Company, um conflito entre o xá e o primeiro-ministro Mohammed Mossadegh levou à deposição e prisão deste último.
O reinado do xá tornou-se progressivamente ditatorial, especialmente no final dos anos 1970. Com apoio americano e britânico, Reza Pahlavi continuou a modernizar o país, mas insistia em esmagar a oposição do clero xiita e dos defensores da democracia.
Em 1979, a chegada do Aiatolá Khomeini, após 14 anos no exílio, dá início à Revolução Iraniana - apoiada na sua fase inicial pela maioria da população e por diferentes facções ideológicas - provocando a fuga do Xá e a instalação do Aiatolá Ruhollah Khomeini como chefe máximo do país. Estabeleceu-se uma república islâmica, com leis conservadoras inspiradas no Islamismo e com o controle político nas mãos do clero. Os governos iranianos pós-revolucionários criticaram o Ocidente e os Estados Unidos em particular pelo apoio dado ao xá; as relações com os EUA foram fortemente abaladas em 1979, quando estudantes iranianos tomaram funcionários da Embaixada americana como reféns. Posteriormente, houve tentativas de exportar a revolução islâmica e apoio a grupos militantes anti-Ocidente como o Hezbollah do Líbano. A partir de 1980, o Irã e o Iraque enfrentaram-se numa guerra destruidora que durou oito anos.
Reformistas e conservadores continuam a enfrentar-se no Irã, mas desta vez através da política. A vitória de Mahmoud Ahmadinejad na eleição presidencial de 2005 tem dado causa a um aumento nas tensões entre o Irã e os EUA, em especial no que se refere ao programa nuclear iraniano.

Cultura:
O Irã tem uma longa história nos domínios da arte, música, arquitetura, poesia, filosofia e ideologia. Em certa época, a cultura iraniana predominou no Oriente Médio, de tal forma que o persa era considerado a língua da intelectualidade durante a maior parte do segundo milênio d.C.
Quase todas as obras filosóficas, científicas ou literárias dos impérios islâmicos foram escritas em (ou traduzidas para o) persa, tanto quanto em árabe. A conquista islâmica da Pérsia durante a primeira metade do século VII deu início a uma síntese das línguas árabe e persa. Por volta do século X, esta difusão cultural fazia antever o desaparecimento do idioma persa nativo, pois muitos escritores, cientistas e acadêmicos persas preferiam escrever na língua do Alcorão (árabe). Esta situação levou Ferdusi a redigir o Shâh Nâmâ ("livro dos reis"), o épico nacional iraniano, exclusivamente em persa, o que permitiu o forte ressurgimento da identidade nacional iraniana e é responsável, em parte, pela perservação do persa como língua independente.
A tradição literária iraniana é rica e variada, embora o mundo não esteja familiarizado com a poesia persa. O mais famoso dos poetas do Irã é Rumi, embora muitos iranianos considerem Saadi tão influente quanto aquele. Ambos eram praticantes do Sufismo e são citados pelos iranianos com tanta freqüência quanto o Alcorão.
O cinema continua a florescer no Irã, e muitos diretores têm sido reconhecidos pelo seu trabalho. Um dos mais conhecidos diretores é Abbas Kiarostami. A mídia no Irã é controlada direta ou indiretamente pelo Estado e deve ser aprovada pelo Ministério da Orientação Islâmica antes de ser publicada. O Estado também monitora a internet, altamente popular junto à juventude iraniana. O Irã é hoje o quarto maior país em número de blogueiros.
A busca da justiça e da eqüidade sociais é um traço importante da cultura iraniana. O Cilindro de Ciro é considerado por muitos a primeira declaração de direitos humanos do mundo e formou a base do governo da dinastia aquemênida. A igualdade entre os sexos também tem um precedente histórico no país. A sharia impõe duras restrições às mulheres, como não poder dirigir ou trabalhar sem a permissão do marido e ver seu testemunho valer a metade dos homens. No entanto, as iranianas têm mais direitos que as marroquinas, egípcias ou sauditas e afegãs. No Marrocos, 80% das mulheres são analfabetas; no Irã, as mulheres constituem mais da metade das novas turmas universitárias. Desde as dinastias aquemênida e sassânida, encorajava-se as mulheres a estudar; elas podiam ter propriedades, influenciavam os assuntos de Estado e trabalhar. Podem dirigir, votar e concorrer a cargos públicos. Desde a participação massiva na revolução islâmica de 1979, as mulheres nunca mais deixaram a cena pública. Em 1996, 14 delas foram eleitas para a Assembléia. Hoje, dominam os serviços civis, a educação universitária e são numerosas na polícia. Juntas, formam mais de 30% da força de trabalho do país. Em 20 anos, dobrou a porcentagem de mulheres economicamente ativas. O respeito aos mais velhos e a hospitalidade para os estrangeiros também formam parte integral da etiqueta iraniana.

ASPECTOS ECONÔMICOS

Espanha:
Está entre os 10 países com maior PIB (nominal), e entre os 15 com maior PIB (PPC). Tradicionalmente, a Espanha sempre foi um país agrícola e ainda é um dos maiores produtores da Europa ocidental, mas desde meados da década de 1950 o crescimento industrial foi rápido e logo alcançou um maior peso que a agricultura na economia do país. Uma série de planos de desenvolvimento que começaram em 1964, ajudou a expandir a economia, mas nos últimos anos da década de 1970 começou um período de recessão econômica a causa da subida dos preços do petróleo, e um aumento das importações com a chegada da democracia e a apertura de fronteiras. Posteriormente, aumentou o desenvolvimento das industrias do aço, construção de navios, têxteis e mineiras. Na atualidade, a terceirização da economia e da sociedade espanhola fica clara tanto no produto interno bruto (contribuição em 2005: 67%) como na taxa de emprego por setores (65%). Os ingressos obtidos pelo turismo permitem equilibrar a balança de gastos. Desde que a Espanha se tornou membro de pleno direito na União Européia, as políticas econômicas evoluíram em função desta grande organização supranacional (PAC, IFOP, ...).
A Espanha é a décima primeira nação com maior produto interno bruto por paridade do poder de compra (segundo o Fundo Monetário Internacional 2007) atrás apenas dos Estados Unidos, da China , do Japão, da Índia, da Alemanha, do Reino Unido, da Rússia, da França, do Brasil e da Itália. Com respeito ao produto interno bruto (nominal) a Espanha está no oitavo lugar. Espanha é a quinta economia mais forte da Europa com um PIB de mais de $ 1,400 trilhão. A Espanha também é um dos principais países exportadores de automóveis. Contam-se o calçado, construção naval, siderúrgica, as indústrias químicas e o têxtil. O cultivo é de 54%. Os principais produtos agrícolas são as uvas e as toranjas; a produção de vinho e de azeite têm muita importância, assim como a pesca – o país afirma possuir a maior frota pesqueira do mundo. A indústria do turismo também tem um peso considerável na economia espanhola.
Agricultura: beterraba - 1,2 milhões de toneladas, cevada - 7,5 milhões, trigo - 4,3 milhões, batata - 4 milhões, uvas - 3,1 milhões, tomates - 3 milhões.
Pecuária: ovinos - 23 milhões, suínos - 18 milhões, bovinos - 5 milhões.
Indústria: automobilística, construção naval, química, siderúrgica, têxtil, calçado, alimentar.

Irã:
Com um PIB (PPP) de 842 bilhões de dólares (est. 2008), a economia do Irã é um misto de planejamento centralizado, propriedade estatal do petróleo e de outras grandes empresas, agricultura tradicional e comércio e serviços privados de pequeno porte[1]. De acordo com o Banco Mundial, seu produto nacional bruto em 2007 foi de 246 544 milhões de dólares, o que coloca o país na 29ª posição no mundo[3]. O atual governo continua a seguir os planos de reforma econômica do anterior, indicando que procurará diversificar uma economia dependente do petróleo (3,9 milhões de barris/dia). O governo iraniano vem tentando diversificá-la por meio de investimentos em outras áreas, como as indústrias automobilística, aerospacial, de eletrônica ao consumidor, patroquímica e nuclear. O Irã também espera atrair bilhões de dólares em investimentos estrangeiros ao criar um ambiente econômico mais favorável, por meio de medidas tais como a redução de restrições e tarifas alfandegárias a importações e a criação de zonas de livre comércio de que são exemplos as de Chabahar e da ilha de Kish. O Irã moderno apresenta uma classe média sólida e uma economia em crescimento, mas continua a sofrer com altos índices de inflação e de desemprego.
Os déficits orçamentários têm sido um problema crônico, em parte devido aos grandes subsídios estatais, que somam algo como 7,25 bilhões de dólares ao ano, especialmente a produtos alimentícios e gasolina.
O Irã é o segundo maior produtor de petróleo da OPEP e possui 10% das reservas mundiais comprovadas. Também possui a segunda maior reserva de gás natural do mundo, após a Rússia.
O investimento estatal incentivou o setor agrícola, com a liberalização da produção e melhorias na embalagem e no marketing, que permitiram desenvolver novos mercados de exportação. O setor agrícola teve o maior crescimento relativo nos anos 1990, devido aos sistemas de irrigação em grande escala e à produção disseminada de produtos agrícolas de exportação como damascos, flores e pistachios. A agricultura continua a ser um dos maiores empregadores no país.
Os principais parceiros comerciais do Irã são a França, a Alemanha, a Itália, a Espanha, a Rússia, a China, o Japão e a Coréia do Sul. A partir do fim dos anos 1990, o Irã tem aumentado a sua cooperação econômica com outros países em desenvolvimento, como a Síria, a Índia, Cuba, Venezuela e a África do Sul, e vem expandindo seus laços comerciais com a Turquia e o Paquistão, compartilhando com seus parceiros a idéia de criar um mercado comum na Ásia Ocidental e Central. Seus principais produtos de exportação são o petróleo (80%), produtos químicos e petroquímicos, frutas e nozes, tapetes e caviar. Desde 2005, o Irã tem status de observador na Organização Mundial do Comércio.
A moeda do Irã é o rial, dividido em cem dinares. O câmbio é flutuante desde 2002.

domingo, 16 de agosto de 2009

ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

Espanha:
População: 44.144.166 (1 de Janeiro de 2007 est.)•
Estrutura Etária: (2000 est.)-14 anos: 15% (homem 3,046,379; mulheres 2,866,712)15-64 anos: 68% (homem 13,702,947; mulheres 13,618,766)65 anos e mais: 17% (homem 2,830,607; mulheres 3,931,260) (2000 est.)
Crescimento Populacional: 2,1% (2003 est.)
Taxa de Natalidade: 10.5 nascimentos/1,000 população (2003 est.)
Taxa de Mortalidade: 9.16 morte/1,000 população (2000 est.)
Taxa de Migração: 0.88 migrante(s)/1,000 população (2000 est.)
Taxa de Fertilidade: 1.15 crianças nascidas/mulher (2000 est.)
Religiões: Católica 99%, outros 1%


Irã:
População:67.300.000 ( 1995 )
Estrutura Etária:Jovens ( 41% ) ; Adultos ( 39% ) ; Idosos ( 20% )
Crescimento Populacional:3% ao ano.
Taxa de Natalidade:35. nascimentos/1,000 população
Taxa de Mortalidade:30,01 mortes/1,000 população
Taxa de Migração:0,5 migrante(s)/1,000 população
Taxa de Fertilidade:4,76 crianças nascidas/mulher
Religiões:Mulçumana ou Islâmica 100%
Solo do Irã:Os solos que se formam em climas áridos são predominantemente minerais com pouca matéria orgânica. A repetida acumulação de água em alguns solos forma muitos depósitos de sal. O carbonato de cálcio precipitado de uma solução pode cimentar areia e cascalho em blocos duros, que chegam a ter espessuras de até 50 metros.
O caliche é um depósito avermelhado, quase marrom, ou tendente ao branco, encontrado em muitos solos do Irã. Ele normalmente ocorre em forma de nódulos ou como cobertura de grânulos minerais formados pela complicada interação entre a água e o gás carbônico liberado pelas raízes das plantas ou pela decomposição de matéria orgânica.
Solo da Espanha: Devido a seu complexo relevo, a Espanha tem uma surpreendente quantidade de clima e micro climas e variados tipos de solo, dos quais 25 600 000 ha são destinados à agricultura, ou seja, 54% do solo Espanhol. Os tipos de solos são: Regosol-Gleysol, Podzol-Histosol, Luvisol, Chermozem, Xerosol, Yermosol, Luvisol-Combisol, Acrisol-Luvisol e Acrisol.
Hidrografia do Irã: Os três grandes rios do Irão são o Karun, o Atrak e o Safid. O Karun é o principal rio navegável do país e nasce nos Montes Zagros, correndo para sul até a localidade de Khorramshahr, onde se une ao rio Shatt Al-Arab (Arvandrud).
O Irão possui poucos grandes lagos, sendo a maior parte deles de água salgada. O maior lago iraniano é o Lago Urmia, situado no noroeste do país, o oeste do Mar Cáspio. Cobre uma área que varia entre os 5 200 e 6 000 m² e caracteriza-se pela extrema salinidade das suas águas, sendo também o maior lago do Médio Oriente. Outro importante lago é o Namak, situado na província de Qom. Na província de Fars existem lagos de pequena dimensão, como o Daryachen-e-Tashk e o Daryachen-e-Bakh-Tegan.
Hidrografia da Espanha:
Na hidrografia, os principais rios são: Tejo, Ebro, Douro, Guadiana, Guadalquivir e Minho. Por ser um país seco, a rede hidrográfica espanhola acusa a escassa pluviometria no baixo caudal dos rios e por outro lado, estes rios refletem a disposiçao do relevo. O aproveitamento das águas destes rios faz-se através de numerosos canais artificiais.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Vegetaçao do Irã:
Nas terras baixas e úmidas do Mar Cáspio, a vegetaçao chega a ser quase tropical. Nos montes Elburz predominam os bosques de grandes folhas, além de matagais e ervas dispersas. Nas regioes mais áridas predominam diferentes tipos de cactos, plantas resistentes à seca.
Vegetaçao da Espanha: A flora hispânica divide-se em quatro grandes grupos: 1. Vegetaçao Mediterrânea: Situa-se nas orlas costeiras do Atlântico e do Mediterrâneo, onde predomina a vegetaçao do tipo lenhoso; 2. Vegetaçao Estépica: Ocupa numerosas zonas de extensão variável e irregular distribuiçao. Destaca-se as espécies esparto, tomilho e o rosmaninho; 3. Floresta Boreal: Propria da regiao dos Pirineus, onde predominam as árvores e asbustos de folha caduca (Castanheiro, Choupo, Freixo, Faia, Roble, Sabugueiro, etc ); 4. Vegetaçao Ártica: Constituida por musgos e líquenes em abundância, própria dos Pirineus, Serra Nevada, Gredos e Guadarrama.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Clima da Espanha:
Verões secos e quentes, bem como invernos frios e úmidos, caracterizam o clima predominantemente mediterrâneo da Espanha. A continentalidade das zonas do interior, a influência moderadora do Atlântico e do Mediterrâneo, e o relevo montanhoso são os principais fatores que modificam o quadro geral nas diferentes regiões do país.
A altitude considerável, aliada à existência de cordilheiras periféricas que se levantam como barreiras contra a penetração dos ventos marítimos, faz da meseta uma zona de traços climáticos continentais: no inverno e no verão, verificam-se temperaturas extremas; no outono e na primavera, as precipitações são pouco abundantes, mas freqüentes.
Clima do Irã:
O Irã tem um clima diversificado. No noroeste, os invernos são frios, com muita precipitação de neve e temperaturas abaixo de zero em dezembro e janeiro. As meia-estações são amenas e o verão é muito quente e seco. No sul, os invernos são amenos e os verões muito quentes, com temperaturas que ultrapassam os 38ºC. No Khuzestão, o verão quente é acompanhado de umidade alta. Em geral, o clima é árido, com a maior parte das (poucas) precipitações entre outubro e abril. Chove um pouco mais nos vales de Zagros e na planície costeira do Mar Cáspio.
Relevo da Espanha:
O território espanhol, um dos mais montanhosos da Europa, é constituído por três unidades básicas: a meseta central, as regiões periféricas e as ilhas. O centro da península ibérica é formado pela extensa meseta central, um altiplano com altitude média de 600m, constituído por materiais antigos (granitos, gnaisses, ardósias metamórficas) recobertos, em sua maior parte, por sedimentos posteriores ao dobramento alpino. A meseta é dividida em duas partes, de extensão semelhante, por um grande sistema montanhoso que se estende no sentido nordeste-sudoeste, a cordilheira Central.

Relevo do Irã:
A maior parte do território do Irão corresponde a um planalto cercado por cadeias montanhosas.
Na região centro e este encontram-se dois desertos, o Dasht-e-Kavir e o Dasht-e-Lut. No primeiro formam-se alguns pântanos durante o Inverno e a Primavera, mas ambos são inóspitos e despovoados.
No norte, em paralelo com o Mar Cáspio, estão as montanhas Elburz, que possuem vários vulcões activos. A montanha mais elevada desta cordilheira, que é igualmente o ponto mais alto do Irão, é o Monte Demavend (5671 metros).
Os Montes Zagros estendem-se desde o noroeste do país, perto da fronteira com a Arménia, até ao sudeste, atingindo o Estreito de Ormuz.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Localização Astronômica da Espanha:

A Espanha estende-se desde os 43° 47' 34"de latitude norte da Estaca de Bares até aos 36º 00' 03" da ponta da ilhota de Tarifa, e dos 3º 18' 54" de longitude leste do cabo de Creus (no Mediterrâneo Ocidental) até aos 9º 17' 56" de longitude oeste no Atlântico.
Localização Geográfica da Espanha:

Espanha é um país de apenas 500 mil quilometros quadrados de superfície incluindo o seu território insular e as duas pequenas cidades que possui na África. Mesmo assim, dentro da Europa, é uma das maiores nações pelo tamanho. Divide com Portugal a península na que Europa culmina, chamada Península Ibérica. Seus vizinhos, velhos e grandes impérios são, ao norte o mar Cantábrico e as Ilhas Britanicas, ao oeste, Portugal, ao leste, França e o pequeno Principado de Andorra e ao sul, a imensa extensão viva que é África, separada apenas por uns 70 quilometros pelo Estreito de Gibraltar. Sua costa sudoriental está banhada amplamente pelo Mediterrânio, mar que tem desempenhado um importante papel na história espanhola.
Localização Astronômica do Irã:


Localização entre 40º e 70º de longetude leste e entre 23º e 40º de latitude norte.
Localização Geográfica do Irã:

É um país asiático do Oriente Médio que se limita ao norte com a Arménia, o Azerbaijão, o Turquemenistão e o Mar Cáspio, a leste com o Afeganistão e o Paquistão, a oeste com o Iraque e a Turquia, a sul com o Golfo de Omã e com o Golfo Pérsico. Na antigüidade correspondia ao Império Persa e atualmente possui uma área de 1 648 000 quilômetros quadrados, sendo o décimo-sexto maior país do mundo em território.