terça-feira, 18 de agosto de 2009

ASPECTOS ECONÔMICOS

Espanha:
Está entre os 10 países com maior PIB (nominal), e entre os 15 com maior PIB (PPC). Tradicionalmente, a Espanha sempre foi um país agrícola e ainda é um dos maiores produtores da Europa ocidental, mas desde meados da década de 1950 o crescimento industrial foi rápido e logo alcançou um maior peso que a agricultura na economia do país. Uma série de planos de desenvolvimento que começaram em 1964, ajudou a expandir a economia, mas nos últimos anos da década de 1970 começou um período de recessão econômica a causa da subida dos preços do petróleo, e um aumento das importações com a chegada da democracia e a apertura de fronteiras. Posteriormente, aumentou o desenvolvimento das industrias do aço, construção de navios, têxteis e mineiras. Na atualidade, a terceirização da economia e da sociedade espanhola fica clara tanto no produto interno bruto (contribuição em 2005: 67%) como na taxa de emprego por setores (65%). Os ingressos obtidos pelo turismo permitem equilibrar a balança de gastos. Desde que a Espanha se tornou membro de pleno direito na União Européia, as políticas econômicas evoluíram em função desta grande organização supranacional (PAC, IFOP, ...).
A Espanha é a décima primeira nação com maior produto interno bruto por paridade do poder de compra (segundo o Fundo Monetário Internacional 2007) atrás apenas dos Estados Unidos, da China , do Japão, da Índia, da Alemanha, do Reino Unido, da Rússia, da França, do Brasil e da Itália. Com respeito ao produto interno bruto (nominal) a Espanha está no oitavo lugar. Espanha é a quinta economia mais forte da Europa com um PIB de mais de $ 1,400 trilhão. A Espanha também é um dos principais países exportadores de automóveis. Contam-se o calçado, construção naval, siderúrgica, as indústrias químicas e o têxtil. O cultivo é de 54%. Os principais produtos agrícolas são as uvas e as toranjas; a produção de vinho e de azeite têm muita importância, assim como a pesca – o país afirma possuir a maior frota pesqueira do mundo. A indústria do turismo também tem um peso considerável na economia espanhola.
Agricultura: beterraba - 1,2 milhões de toneladas, cevada - 7,5 milhões, trigo - 4,3 milhões, batata - 4 milhões, uvas - 3,1 milhões, tomates - 3 milhões.
Pecuária: ovinos - 23 milhões, suínos - 18 milhões, bovinos - 5 milhões.
Indústria: automobilística, construção naval, química, siderúrgica, têxtil, calçado, alimentar.

Irã:
Com um PIB (PPP) de 842 bilhões de dólares (est. 2008), a economia do Irã é um misto de planejamento centralizado, propriedade estatal do petróleo e de outras grandes empresas, agricultura tradicional e comércio e serviços privados de pequeno porte[1]. De acordo com o Banco Mundial, seu produto nacional bruto em 2007 foi de 246 544 milhões de dólares, o que coloca o país na 29ª posição no mundo[3]. O atual governo continua a seguir os planos de reforma econômica do anterior, indicando que procurará diversificar uma economia dependente do petróleo (3,9 milhões de barris/dia). O governo iraniano vem tentando diversificá-la por meio de investimentos em outras áreas, como as indústrias automobilística, aerospacial, de eletrônica ao consumidor, patroquímica e nuclear. O Irã também espera atrair bilhões de dólares em investimentos estrangeiros ao criar um ambiente econômico mais favorável, por meio de medidas tais como a redução de restrições e tarifas alfandegárias a importações e a criação de zonas de livre comércio de que são exemplos as de Chabahar e da ilha de Kish. O Irã moderno apresenta uma classe média sólida e uma economia em crescimento, mas continua a sofrer com altos índices de inflação e de desemprego.
Os déficits orçamentários têm sido um problema crônico, em parte devido aos grandes subsídios estatais, que somam algo como 7,25 bilhões de dólares ao ano, especialmente a produtos alimentícios e gasolina.
O Irã é o segundo maior produtor de petróleo da OPEP e possui 10% das reservas mundiais comprovadas. Também possui a segunda maior reserva de gás natural do mundo, após a Rússia.
O investimento estatal incentivou o setor agrícola, com a liberalização da produção e melhorias na embalagem e no marketing, que permitiram desenvolver novos mercados de exportação. O setor agrícola teve o maior crescimento relativo nos anos 1990, devido aos sistemas de irrigação em grande escala e à produção disseminada de produtos agrícolas de exportação como damascos, flores e pistachios. A agricultura continua a ser um dos maiores empregadores no país.
Os principais parceiros comerciais do Irã são a França, a Alemanha, a Itália, a Espanha, a Rússia, a China, o Japão e a Coréia do Sul. A partir do fim dos anos 1990, o Irã tem aumentado a sua cooperação econômica com outros países em desenvolvimento, como a Síria, a Índia, Cuba, Venezuela e a África do Sul, e vem expandindo seus laços comerciais com a Turquia e o Paquistão, compartilhando com seus parceiros a idéia de criar um mercado comum na Ásia Ocidental e Central. Seus principais produtos de exportação são o petróleo (80%), produtos químicos e petroquímicos, frutas e nozes, tapetes e caviar. Desde 2005, o Irã tem status de observador na Organização Mundial do Comércio.
A moeda do Irã é o rial, dividido em cem dinares. O câmbio é flutuante desde 2002.

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